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01-06-2012

Aveiro: Oposição critica porque “acha que deve dizer mal”



Manuel António Coimbra, líder da bancada do PSD na Assembleia Municipal, acusou os partidos da oposição de contestarem propostas da maioria que governa a Câmara apenas porque “acham que devem dizer mal”. Quarta-feira à noite, PS, BE e PCP votaram contra dois regulamentos municipais - concessão de benefícios públicos e distinções honoríficas. No entanto, o social-democrata não ouviu “nenhuma crítica substantiva”, estranhando a oposição daqueles três partidos.
O deputado municipal do PSD saiu em defesa do regulamento de atribuição de apoios camarários, sustentando que é preciso pôr cobro à “desorganização e arbitrariedade”. Enquanto governou a autarquia, o PS “teve tempo” para apresentar normas destinadas a disciplinar a concessão de subvenções. “Infelizmente não o fez, para prejuízo de todos nós”, afirmou.
Paulo Marques, do CDS, reforçou o apoio à Câmara. “O regulamento é necessário porque estão em causa dinheiros públicos e tem de haver destrinça entre as associações. Há umas que merecem mais do que outras”, declarou.
Em nome do executivo, Maria da Luz Nolasco lembrou que a Câmara “não foi surda” e teve o cuidado de ouvir as colectividades locais na preparação do novo regulamento. A vereadora expressou “pena” por “não poder apoiar mais” as associações concelhias, reconhecendo que estão “carentes de apoio”. O novo documento, acrescentou, serve para “repartir o dinheiro com justiça e equilíbrio”. “Vamos ser criteriosos. Não podemos brincar com os dinheiros públicos”, assinalou.
A oposição queixou-se da falta de debate. “Não houve discussão pública”, apontou o comunista Filipe Guerra, temendo, por outro lado, que em anos de maiores apertos a Câmara não disponibilize qualquer verba para o apoio às colectividades locais. O porta-voz do PCP advertiu ainda que em alguns casos, nomeadamente no que respeita aos clubes desportivos, a atribuição dos subsídios poderá não coincidir com o seu ciclo de actividade.
Ivar Corceiro, do BE, aproveitou para censurar a política cultural da Câmara, sector que é “refém de amiguismos” e que se encontra em estado de “desmazelo”. “Há associações culturais com subsídios em atraso, nalguns casos desde o tempo do PS”, disse.
Para o socialista Francisco Picado, o regulamento é “fraquinho”. “Muitas vezes as associações não necessitam de apoio financeiro em primeira instância, mas de apoio logístico e organizativo. Não vejo essa questão suficientemente contemplada”, apontou. Por outro lado, o regulamento encaixa “sectores muito diferentes” com necessidades desiguais, o que “revela desconhecimento sobre como funcionam as associações”.
Para o representante do PS, também não fica totalmente clarificada a questão das contrapartidas que as colectividades asseguram em troca dos subsídios.


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